quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Graduação - Aula do dia 24/08/11

Filosofia do teatro

Descobrir como a filosofia brota na artes (em nosso caso, no teatro).

Cada um possui a sua maneira de expressar o seu pensamento da realidade.
  1. Um filósofo expressa no raciocínio;
  2. Um dançarino, numa coreografia;
  3. Um teatrólogo, numa peça teatral (fala, sensibilidade, ação).
Não é só o filósofo que filosofa. E você não precisa expressar seus pensamentos filosóficos só com palavras. Você também pode se expressar através da dança, música, teatro, religião, etc.

Santo Agostinho também foi filósofo. Ele dizia que existe o presente do passado, o presente do presente e o presente do futuro.

Na filosofia escrita, o mais importante é a reflexão/o raciocínio expresso; na filosofia mostrada/teatral a preocupação maior é o estético, depois com a reflexão que será causada no expectador.

Os dois modos são esclarecedores, porém, depende daquele que lê ou assistes.

Brecht e o teatro moderno fazem parte da filosofia dialética, ou seja, acredita que tudo é capaz de mudar de acordo com a realidade/social, que cria ideias novas.

As marcações/rubricas não são capazes de prender um ator, pois ele pode muito bem fazer uma cena marcada e ser um grande espetáculo, assim como fazer uma cena sem marcação e ter a mesma repercussão.

Você é livre para colocar a ideia que quiser, desde que justifique.

O teatro não é só drama. Ele também é filosofia, música, dança, pintura, etc.

Um devaneio surge de elementos de lugar(es) que você habita.

Um artista é um "fazedor de mundos", mas esse mundos são feitos a partir do mundo dele.

O pré-conceito impede que você veja o mundo através da pessoa que sofre o pré-conceito.

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