sexta-feira, 18 de novembro de 2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

‎"A Casa da Viúva Costa", em breve! Direção: Paulo Santana e Marluce Oliveira. De 1 a 4 de dezembro. Teatro Cláudio Barradas.

domingo, 13 de novembro de 2011

Teatro Arte: Wall PhotosEspetáculos que seguem o estilo de teat...

Teatro Arte: Wall PhotosEspetáculos que seguem o estilo de teat...: Wall Photos Espetáculos que seguem o estilo de teatro de revista ultimamente andam em falta pela terra das mangueiras. Música, dança, humor ...
Espetáculos que seguem o estilo de teatro de revista ultimamente andam em faltapela terra das mangueiras. Música, dança, humor e entretenimento é o que você encontra no espetáculo “A Casa da Viúva Costa”, montagem do 1° ano do Curso Técnico de Formação em Ator da Escola de Teatro e Dança da UFPA (ETDUFPA), com a direção de Paulo Santana e Marluce de Oliveira.
A peça conta a história de Dona Possidônia, uma viúva alegre e vivaz que abriga em sua pensão charmosa uma gama de personagens interessantes. Desde o engraçado e sorrateiro mordomo até um belo e ambíguo estudante de medicina. O espetáculo, no formato de teatro de revista, traz a plateia para perto do palco e faz dela uma grande cúmplice de todas as loucuras que acontecem dentro da pensão da distinta e ambígua Viúva Costa.
O texto, escrito pelos dramaturgos paraenses Antonio Tavernard e Fernando Castro, foi mantido intacto. Nenhum tipo de adaptação foi feita pelos diretores do espetáculo, tornando a obra ainda mais real à época de 30, permitindo que a plateia conheça e se divirta com as expressões nada comuns com a atualidade, causando estranhamento e curiosidade.
Na pOs atores cantam músicas de grandes compositores paraenses como Waldemar Henrique, Cyrillo Silva, Brito Monteiro e Centil Puget. Dessa forma, a peça busca reviver a década de 30 com todo o charme e elegância que a “Paris Tropical” tinha a oferecer na época.
A mais recente encenação de “A Casa da Viúva Costa” foi a 25 anos atrás, justamente em comemoração ao aniversário de 25 anos da Escola de Teatro e Dança da UFPA (ETDUFPA), com a direção de Wlad Lima. Este ano, o espetáculo foi escolhido para fazer parte da celebração dos 50 anos da ETDUFPA, tornando tudo muito mais memorável.
Os alunos do 1° ano do curso de Formação em Ator, juntamente com os diretores Paulo Santana e Marluce Oliveira, convidam você a participar dessa grande homenagem ao teatro.
Serviço:
Espetáculo "A Casa da Viúva Costa", dos alunos do 1° ano do Curso Técnico de Formação em Ator, da ETDUFPA
Dias: de 29 de novembro (terça-feira) a 04 de dezembro (domingo)
Hora: sempre às 20h
Local: Teatro Cláudio Barradas (Jerônimo Pimentel, n° 546. Próximo a D. Romualdo de Seixas)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Inscrições abertas para o III Colóquio InterArtes: Pesquisas em Estudos Culturais na AmazôniaPDFImprimirE-mail
Qui, 10 de Novembro de 2011 13:19

A cultura na Amazônia será o ponto de confluência de professores e alunos de diferentes cursos e universidade públicas e privadas durante o III Colóquio InterArtes promovido pelo Grupo de Estudos Culturais na Amazônia – GECA – do Programa de Pós-Graduação em Artes da UFPA.

O evento tem o objetivo de integrar circuitos de pesquisa de diferentes áreas do conhecimento – como artes, antropologia, comunicação, história, museologia, educação, geografia e literatura –, possibilitando a formação de redes de colaboração de pesquisadores dos Estudos Culturais e Pensamento Pós-Colonial na Amazônia Paraense.

A cultura como campo de batalha tecida em ”linhas complexas da resistência e da aceitação, da recusa e da capitulação”, como Stwart Hall a definiu, estará em debate, e a(s) identidade(s) amazônica(s) – ribeirinha, urbana, quilombola, indígena – possivelmente será revista.

A conferência de abertura será proferida pelo Prof. Dr. Wander Melo Miranda, diretor da Editora da UFMG, com o tema “Os estudos culturais e o saber contemporâneo”. Em seguida serão realizadas duas mesas redondas e à tarde acontecerão os seminários temáticos.

Para a Profa. Dra. Bene Martins, que coordena o evento juntamente com o Prof. Dr. Agenor Sarraf Pacheco, “o Colóquio é um espaço para congregar pesquisadores, professores e alunos que vem se debruçando sobre temáticas do mundo Amazônico em diálogos com o campo dos Estudos Culturais e do Pensamento Pós-Colonial. A perspectiva é reunir e conhecer investigações desenvolvidas ou em desenvolvimento, visando futuros intercâmbios e publicações”.

Como uma das ações do Fórum Bienal de Pesquisa em Arte, em sua terceira edição o Colóquio Interartes aceitará comunicações orais que serão publicadas nos anais do evento. Um desenvolvimento que demonstra o amadurecimento do ICA e do PPGArtes-UFPA, abrindo portas para mais discussões/diálogos e divulgação científica do que é produzido em nosso estado.

As inscrições, gratuitas, estão abertas e devem ser realizados através do e-mail geca.ufpa@gmail.com – basta enviar o nome completo, e os que desejarem apresentar seus trabalhos devem enviar seus resumos até o dia 15/11. Mais informações no blog do GECA: estudosculturais.blogspot.com .

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
PRÓ-REITORIA DE RELAÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONA IS
EDITAL PROINTER 06/2011
Seleção para o Programa EUBRANEX PLUS (ERASMUS MUNDUS)
para Estudantes de Graduação UFPA
A Pró-Reitoria de Relações Internacionais, no uso de suas atribuições legais,
torna público o PROCESSO DE SELEÇÃO para o Programa EUBRANEX
PLUS (ERASMUS MUNDUS), conforme o disposto abaixo.
1. DO PROGRAMA EUBRANEX PLUS
O Programa EUBRANEX (European-Brazilian Network for Academic Exchange)
é coordenado pela Universidade Técnica de Munique (Technische Universität
München - TUM), cuja rede reúne instituições de ensino superior de excelência
na Europa e no Brasil. O programa EUBRANEX PLUS envolve recursos
restantes do projeto EM-ECW EUBRANEX e, desta forma, ainda é sustentado
na janela EM ECW EUBRANEX e pelo Acordo Multilateral para Intercâmbio
Acadêmico entre as universidades que originalmente participam do programa
EUBRANEX.
O candidato poderá se inscrever para qualquer das seguintes universidades
participantes do programa, dependendo da área de estudo:
Universidade Técnica de Munique (Alemanha)
Technische Universität München (http://portal.mytum.de/welcome/)
Escola Central de Paris (França)
École Centrale de Paris (http://www.ecp.fr/)
Escola Central de Nantes (França)
École Centrale de Nantes (http://www.ec-nantes.fr/)
Instituto Real de Tecnologia de Estocolmo KTH (Suécia)
KTH Royal Institute of Technology (http://www.kth.se/)
Universidade de Tecnologia de Wroclaw (Polônia)
Wroclaw University of Technology (http://www.pwr.wroc.pl/index.dhtml)
Universidade Livre de Bruxelas (Bélgica)
Université Libre de Bruxelles (http://www.ulb.ac.be/)
Universidade de Sevilha (Espanha)

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Graduação - Filosofia do Teatro

A televisão possibilitou que mais e outras pessoas tivessem a oportunidade maior de ter acesso a outros tipos de artes. Quando uma novela acaba, ela simplesmente acaba. Porém, uma peça de teatro pode ser vista várias e outras vezes, porém, a peça apresentada hoje, nunca será a mesma que foi apresentada ontem.

Idealismo filosófico: a ideia prevalece sobre a realidade. Exemplo: ballet clássico. Ou seja, o corpo não possui limites físicos para poder fazer algo. O bailarino está disposto a sofrer pela sua arte.

Do Brecht para cá é o contrário: a realidade prevalece sobre a ideia. Ou seja, o corpo do ator ou do bailarino já não sofre tanto. A arte do ator ou do bailarino será moldada de acordo com os limites do seu corpo.

A arte (em geral) possui um milhão de possibilidades, mas o autor precisa saber como fazer, como mostrar seu trabalho.

Kseniya Simonova - Sand Animation


Universalidade da obra de arte: uma obra de arte pode emocionar o mundo inteiro, sem que o mundo inteiro tenha que viver o que uma obra de arte está relatando.

Assim como a dança, o teatro é uma arte que constrói e destrói ao mesmo tempo. Cada gesto, depende do outro (para que um ator/dançarino parta para um próximo gesto, ele precisa primeiro construir - e depois destruir - esse primeiro gesto). Porém, o teatro (que em alguns casos) possui texto, uma peça tem a possibilidade de durar para sempre.

Tentar sempre ir mais profundo quando se está elaborando uma peça ou estudando um personagem.

Há certas coisas que você conhece só pelo sentimento e não pelo que ela realmente é.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Curso Técnico - Dramaturgia I

O texto, hoje, é apenas um elemento, assim como a música, o cenário, as artes plásticas; ou seja, faz a diferença, mas não é o mais importante, hoje. Antigamente, o texto era o elemento mais importante e era seguido à risca. Hoje, o texto já não é levado tão à risca podendo sofrer cortes ou até mesmo não existir.

O texto ganha mais força quando é representado.

O texto é o texto. Não há pré-encenação já inscrita no texto dramático, mesmo se o texto possa ser lido imaginando situações dramáticas na quais se desenrola a ação.

Você pode pegar qualquer peça e transformá-la numa comédia. Porém, você precisa saber os limites que essa "façanha" possui e conseguir passar a mensagem que a peça original tenta transmitir.

Alguns autores afirmam que o texto é secundário. O corpo fala por si só. E o texto pode surgir da improvisação.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Graduação - Modos de ver

Cada experiência de um olhar é um limite.

É preciso tentar existir através de si mesmo. Sem usar a palavra e a visão do outro.

Nós estamos efetivamente a repetir a ação das pessoas aprisionadas na "Caverna de Platão". Para José Saramago, este seria o mundo que vivemos hoje.

Manoel de Barros: "o que eu vejo não vem de fora, vem da minha imaginação, vem de dentro".

A visão da realidade depende de cada um de nós em momentos diferentes da nossa vida.

Se eu não me conheço, não conseguirei conhecer o outro. Sendo assim, se eu não consigo enxergar o meu íntimo - como realmente sou - eu não conseguirei enxergar o outro e conhecer o íntimo dele.

Às vezes, ver um pouco de menos pode te ajudar a ver mais.

A visão de mundo é construída também pelo imaginário coletivo e local. E nenhum imaginário é mais rico ou mais pobre que o outro.

Todos veem, mas poucos enxergam.

sábado, 27 de agosto de 2011

Graduação - Cenografia

Cenografia não pode ser confundida com decoração. Cenografia é um elemento de espetáculo (teatral, cinematográfico, etc) e decoração é sinônimo de arquitetura de interiores. A cenografia é efêmera e a arquitetura de interiores tem uma durabilidade maior.

A cenografia, o figurino, a luz e, de certa forma, o ator, são elementos visuais do espetáculo. A cenografia pode ser considerada uma composição em um espaço tridimensional - o lugar teatral. Utilizando-se de elementos básicos. Sendo uma composição, tem peso, tensões, equilíbrio ou desequilíbrio, movimento e contrastes.

Cenografia é ilusão, é imitação da realidade, é faz-de-conta, calcada numa sadia improvisação, na busca da materiais inusitados e num processo em que o lúdico e o artesanal têm grande peso.

Cenografia é uma arte, técnica e ciência de projetar e executar a instalação de cenários para espetáculos. Alguns autores confundem com um segmento da arquitetura. Entretanto, a arquitetura cênica ou arquitetura cenográfica ocupa-se mais especificamente da geração dos cenários arquitetônicos internos ou externos.

O preço do trabalho de um cenógrafo é incerto. Pois depende do resultado do seu trabalho para definir quanto deverá receber.

Cada espetáculo - teatro, cinema, ópera, balé, etc - é diferente, tem proposta e objetivos diferentes, possui uma linguagem específica.

A verdadeira cenografia é determinada pela presença do ator e de seu traje; a personagem que se movimenta na áreas que lhe são atribuídas constantemente.

Cenógrafo:

Pode atuar em montagens teatrais, montagem de exposições, oficina, arquitetura teatral. A formação do cenógrafo é variada. Ele pode vir das artes plásticas, da arquitetura ou pode até mesmo ser ator.

Iluminação:

A função iluminante intensifica os sinais pré-existentes nas, coisas, nos corpos, nas figuras. Estes quatro papeis da iluminação cênica - visibilidade, dimensão, seletividade e atmosfera, interferem nas condições de percepção dos elementos ou distanciá-los do espectador


A função seletiva da luz conduz o olhar do espectador somente para aquilo que deve ser visto, mergulhando o restante no escuro.

Os figurinistas, cenógrafos, maquiadores e iluminadores devem trabalhar juntos, pois eles podem melhorar ou piorar determinada cena.

  • Em cenografia nada pode ser gratuito;
  • Em cenografia nunca se contente com a primeira ideia;
  • Seja simples, porém, não simplista;
  • Procure a síntese;
  • O piso do palco também é cenografia.
Idade antiga:

O movimento dos atores trágicos, eram necessariamente lentos e seus gestos amplos. Devido a dimensão dos teatros, os atores eram escolhidos pela potência de sua vozes. Os bons atores eram tão procurados que logo começaram exigir salários e, quando o talento dramatúrgico se tornara escasso, a interpretação assumiu importância maior que o próprio drama.

A construção do teatro grego, totalmente aberto ao ar livre, assim como dos templos religiosos e estádios esportivos, aproveitava a encosta de colinas para que se garantisse o efeito acústico.

Alguns teatros cabiam cinco mil e quinhentas pessoas (delos) e outros, quatorze mil (epidauros).

No teatro grego empregavam-se vários maquinismos, encarregados de criar os "efeitos especiais".

Teatro Romano:

Apesar de ter sido totalmente baseado nos moldes gregos, o teatro romano criou sua próprias invocações, com a pantomima, em que apenas um ator representava todos os papeis, com a utilização de máscara para cada personagem interpretado, sendo o ator acompanhado por músicos e por coro.

Os romanos não encravavam os teatros na montanha como faziam os gregos. Formaram o teatro de Arena.

Os romanos inventaram o pande de boca.

Links:

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Graduação - Antropologia do Teatro

Curso Técnico

Dramaturgia I

-A continuidade linear da ação:
  • Elementos para imaginar como a ação prossegue quando a personagem não está em cena;
  • Ligação de presença;
  • Ligação de procura;
  • Ligação de ruído;
  • Ligação de tempo;
-A descontinuidade afirmada:
  • A ação salta de um lugar a outro;
  • Autonomia das partes;
  • Fragmento;
-Espaço e Tempo:
  • Modos diferentes de perceber o mundo;
  • Abstração;
  • Signo da estética do texto;
-Espaço:
  • O fora de cena;
  • Um dado interior das personagens;
  • O espaço metafórico;
  • Rede de sentido que não dizem respeito necessariamente ao espaço cênico;
  • Espaço cênico (área da atuação): lugar específico da teatralidade concreta;
  • Espaço dramático (da ficção): espelho das indicações textuais e de uma imagem codificada;
-Tempo:
  • Análise: concretude e poética do espaço/espaços reais e metafóricos;
  • Uma indicação precisa pode ocultar muitas outras;
  • Concepção do país depende da época e das mitologias coletivas ou pessoais.

Graduação - Aula do dia 24/08/11

Filosofia do teatro

Descobrir como a filosofia brota na artes (em nosso caso, no teatro).

Cada um possui a sua maneira de expressar o seu pensamento da realidade.
  1. Um filósofo expressa no raciocínio;
  2. Um dançarino, numa coreografia;
  3. Um teatrólogo, numa peça teatral (fala, sensibilidade, ação).
Não é só o filósofo que filosofa. E você não precisa expressar seus pensamentos filosóficos só com palavras. Você também pode se expressar através da dança, música, teatro, religião, etc.

Santo Agostinho também foi filósofo. Ele dizia que existe o presente do passado, o presente do presente e o presente do futuro.

Na filosofia escrita, o mais importante é a reflexão/o raciocínio expresso; na filosofia mostrada/teatral a preocupação maior é o estético, depois com a reflexão que será causada no expectador.

Os dois modos são esclarecedores, porém, depende daquele que lê ou assistes.

Brecht e o teatro moderno fazem parte da filosofia dialética, ou seja, acredita que tudo é capaz de mudar de acordo com a realidade/social, que cria ideias novas.

As marcações/rubricas não são capazes de prender um ator, pois ele pode muito bem fazer uma cena marcada e ser um grande espetáculo, assim como fazer uma cena sem marcação e ter a mesma repercussão.

Você é livre para colocar a ideia que quiser, desde que justifique.

O teatro não é só drama. Ele também é filosofia, música, dança, pintura, etc.

Um devaneio surge de elementos de lugar(es) que você habita.

Um artista é um "fazedor de mundos", mas esse mundos são feitos a partir do mundo dele.

O pré-conceito impede que você veja o mundo através da pessoa que sofre o pré-conceito.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Curso técnico

Dramaturgia

O teatro de Brecht:
  • Ação dramática;
  • Narra, servindo-se da ação;
  • Ato e potência - movimento;
  • Conflito interior objetivado, conflito do personagem com o mundo;
  • Emoção e divertimento.
Por mais que Brecht vá contra as regras aristotélicas, suas obras possuem emoção, drama. Ele torna o personagem mais "humano", não querendo que o espectador identifique-se com o personagem, mas sim que o espectador pense ou indague sobre aquilo.

Brecht acreditava no teatro divertido e didático; concordava com Karl Marx quando este afirmava sobre a possibilidade de transformação da sociedade; aproveita-se das histórias passadas da peça para narrar de modo sutil; achava que o teatro servia para despertar, mas não abria mão da emoção em cena. Por tudo isso, pode-se dizer que o teatro brechtiano é um teatro épico.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Curso Técnico

Hoje a aula de Dramaturgia começou com a leitura do texto "Ação Dramática e Conflito"

Os trechos que agora se seguem, são trechos ou comentários pessoais anotados no momento da aula:

Aristóteles dizia que a tragédia deveria durar apenas um dia.

A tragédia é base para o estudo da dramaturgia, pois parte da poética imita ações humanas.

O né nem sempre tem haver com a oposição de personagens.

O resultado deveria ser a intenção do homem sendo executada a partir da sua vontade.

A ação nasce a partir da vontade do homem de ver o seu resultado.

Se o personagem está sozinho no palco, não significa que ele está narrando. Ele pode muito bem está falando sozinho.

O conflito como princípio da ação moral. É algo que vai mover o personagem para agir.

A literatura dramática só interessa à Dramaturgia quando possui ação dramática opondo-se a uma outra ação dramática, gerando assim, o conflito.

Cada ação, gera uma reação até que se chegue no desenlace.

A concentração de todos os elementos do drama na colisão é que constitui o nó da obra.

Aristóteles dizia que o centro da tragédia está na imitação da ação e não na imitação dos caracteres, acrescentando e enfatizando, no entanto, o que se refere ao conflito, e buscando esclarecer a natureza da ação dramática.

O poeta dramático representa-se como se estivesse ocorrendo na atualidade, enquanto o poeta épico descreve uma ação passada completa.

Na dramática rigorosa é preciso ter ação no diálogo. Provocar uma ação que não precisa ser instantânea, mas que cause uma ação.

Se houve movimento, houve ação. Se tudo isso estava carregado de subjetividade (de sentimentos, paixões, opiniões, vontades) houve ação dramática.

Brunetière afirma que há quatro vontades de herois dramáticos:
  • Vontade da personagem X obstáculo intransponível (tragédia);
  • Obstáculo intransponível X enfrentamento do obstáculo (trama);
  • Vontades opostas X obstáculo (comédia);
  • Ironia da sorte X meios e fins (farsa).
Uma ação dramática não significa que tenha que haver "movimento". Só pelo fato de uma personagem estar sentada não significa que não tenha conflito. Nem sempre ação significa "movimento".

Não basta o personagem ter uma vontade e agir nessa vontade, a personagem deve ser consciente do que faz.

Segundo Henry A. Jones, uma peça seria: "uma sucessão de suspenses e crises, ou uma sucessão de conflitos iminentes e conflitos deflagrados, caminhando numa série de clímax ascendentes e acelerados desde o começo até o fim de um esquema organizado."

A ação por si só não basta, se não for recheada de emoção. O que o homem faz deve mostrar o que ele é, o que ele sente. A ação física, por si, não é dramática. Passa a sê-lo quando se conhecem as razões da ação, e elas nos emocionam.

Baker acrescenta que não só a atividade mental pode ser dramática, mas até a inatividade total, se ela expressa um contraste com alguma coisa a ser desejada pelo público, que foi preso pela emoção. E dá o exemplo do velho inválido numa casa em chamas.

A inatividade pode, é claro, ser ação dramática, da mesma forma como uma omissão de socorro pode ser um crime. Se uma criancinha está morrendo de sede e uma megera permanece imóvel, sem lhe dar água, num melodrama qualquer, é claro que isso é melodramático, uma vez que a megera está fazendo alguma coisa (está matando a criancinha, por omissão de ação).

Um conflito sem vontade consciente, totalmente subjetivo ou totalmente objetivo, não é peculiar ao ser humano, nem social, portanto.

Numa simples ação, é possível dar inúmeras características a uma personagem.

Deve-se distinguir ação de atividade (movimento em geral). A ação é uma espécie de atividade, uma forma de movimento, mas a efetividade da ação não depende do que se faz e sim do sentido com que se faz.


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Curso Técnico - Aula do dia 12 de agosto de 2011

Na aula de sexta-feira, a turma do primeiro ano do curso técnico em ator, teve a sua primeira aula de Máscara e Corpo, ministrada pelos professores Karine Jansen e Aníbal Pacha.

Nesta matéria, aprenderemos a como tirar moldes de uma máscara e como manejá-las em uma apresentação teatral.

Nos foi apresentado também, as máscaras em vários tipos de apresentações: no teatro oriental, no teatro ocidental e nas manifestações populares.

  • Teatro Ocidental:
  1. No teatro ocidental, as máscaras são altamente representativas, não possuindo um caráter religioso como o teatro oriental. Tanto que no teatro ocidental, existem as meia-máscaras que ajudam e melhoram na representação de uma personagem.
  • Teatro Oriental:
  1. Já no teatro oriental, a representação é mais de cunho religioso. Não possui meia-máscara e o furo dos olhos é muito pequeno, pois eles acreditam que quando você enxerga pouco, ou não enxerga, uso de uma máscara, o contato com os deuses e a concentração são maiores.
No mesmo dia, os alunos já tiveram acesso ao texto "A Casa da Viúva Costa" e a corrida contra o tempo começou a definitivo.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Oi Apresenta



Curso Técnico

Hoje começamos a aula de Dramaturgia com comentários da apostila "Ensinar Talvez Seja Isso" de Renata Pallotini. Foram comentários, nada muito aprofundado. Mas o texto é realmente importante pois se trata sobre o ensino. Não adianta você ensinar algo se o aluno (ou a turma inteira) não está interessado. O texto também trata um pouco do dramático e foi de bastante ajuda para entender o que a professora Valéria ministrou em sua primeira aula.
Depois dos breves comentários, partimos para aula começando com a:
  • TEORIA DOS GÊNEROS:
  • Platão estabelece a distinção sobre o modo como os fatos são transmitidos:
  1. Exposição pura e simples: ditirambos>> hinos que eram entoados em homenagem ao deus Dionísio
  2. Por imitação: tragédia e comédia
  3. Epopeia
  • Aristóteles:
  1. Acreditava em várias maneiras literárias de imitar a natureza. Que poderia ser na dança, na pintura, na escrita, na encenação, etc.
  2. Dramática: movimentação, ação dos personagens. É uma obra em que os personagens dialogam entre si. Não há presença de narrador. Você tem noção da trama pela fala das personagens envolvidas. E a ação, acontece no presente da trama, podendo tratar de um assunto do cotidiano ou um assunto passado.
  3. Lírico: uma voz central que exprime seu próprio estado de alma. Uma dramaturgia de menor extensão. Na obra lírica não há relação/oposição entre as personagens.
  4. Épica: narrador apresenta os personagens envolvidos em situações e eventos. Possui uma extensão maior. No épico, as personagens interagem entre si, mas com a presença do narrador.
  5. Os gêneros podem coexistir em uma peça.
  • Significado dos gêneros:
  • Lírico:
  1. Intensidade expressiva do eu;
  2. Ausência de relação/oposição entre o sujeito e o objeto;
  3. Numa obra lírica, o personagem é tão exaltado que não é preciso de muito para entender uma obra lírica.
  4. A obra lírica trata apenas de um personagem;
  5. Musicalidade nas palavras;
  • Épico:
  1. O narrador não vive os fatos;
  2. Conta uma história. Narra;
  3. Relação entre sujeito e objeto;
  4. Sempre falando de alguém. O narrador não se põe no lugar. Ele conta a história de alguém para alguém;
  5. Sem musicalidade nas palavras;
  • Dramático:
  1. O monólogo pertence ao dramático, pois mesmo que não tenha relação entre os personagens, pode haver relação com o público;
  2. Relação do sujeito com o objeto;
  3. Não há narrador;
  4. Literatura dramática pode tratar tanto de assunto do cotidiano quanto de um assunto passado;
  5. Hegel afirma que o dramático sintetiza a epopeia (épico) e o lírico, tornando-se superior a ambos os gêneros;
  6. Os personagens agem como se aquilo fosse o presente;
  7. Como não existe narrador, ele terá o trabalho do diretor.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Curso Técnico

A aula de hoje começou um pouco atrasada, mas foi o suficiente para que o professor Paulo Santana ministrasse sua aula.
A aula de hoje começou com alongamentos (como é o primeiro dia de aula, de fato, prática, sentimos um pouco de dor, mas tudo normal). Os alongamentos fluíram muito bem. Podíamos sentir que a turma inteira (até mesmo os atrasados) estava conectada com o ambiente da sala e com o professor.
Depois disso, partimos para uma pequena parte prática com balões. Os alunos deveriam escolher uma bexiga qualquer e enchê-la com ar. Depois de bem enchida e amarrada o professor sugeriu que jogássemos a bexiga para o alto e, sem usar as mãos, impedir que a bexiga caísse no chão. Caso caísse, recomeçar o processo. Poderíamos usar qualquer parte do corpo em qualquer plano (alto, médio ou baixo).
Houve mais atividades e a aula flui bem como um todo. Até o professor está gostando da nossa turma! E a partir de amanhã, os alunos poderão tirar uma cópia do texto "A casa da viúva Costa" de Antônio Tavernard para começarmos a escolher uma personagem e estudar o texto. A nossa peça estreará no mês de novembro e desde já estamos empolgados!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Curso Técnico

Hoje foi o primeiro dia de aula da disciplina do curso técnico Dramaturgia I, ministrada pela professora Valéria Andrade. Ela começou esclarecendo a disciplina e como a aula será ministrada (duração, dia da aula, o que é a dramaturgia em si, etc).
Começamos com a diferença entre Dramaturgo e Dramaturgia, onde o primeiro, seria aquele que escreve uma peça para um grupo teatral e o segundo, é aquele que participaria de um grupo teatral e com a participação de atores e do diretor e escreve uma peça. Meios diferentes, com um mesmo objetivo: compor uma peça teatral, utilizando técnicas ou poéticas da arte dramática que procura manter os princípios de construção da obra. Procurando distinguir duas estruturas:
  • Estrutura Interna: narrativa, enredo, fábula, caráter, conflito, etc.
  • Estrutura Externa: cena, encenação, representação teatral, etc
As técnicas citadas acima eram regras básicas no período clássico para compor uma peça.
Comecemos a aprofundar ainda mais o conhecimento sobre Dramaturgia começando com a:
  • Dramaturgia Clássica:
  1. Exame da estrutura narrativa da obra;
  2. Exposição ou Prótase: no período clássico, era comum o uso de elementos variados para expor uma peça (algo parecido com uma introdução). Em algumas era possível ver o coro com esse trabalho. Mas nem todas a peças usavam o coro. Outro elementos eram utilizados. E outras nem mesmo utilizavam tais elementos. A ideia/mensagem/informação da peça o espectador conseguia captar assistindo-a.
  3. Nó e desenlace: o Nó era uma preparação que o espectador tinha para saber que um conflito entre os personagens da trama; O Desenlace era quando o conflito chegava ao seu fim e havia o entendimento entre os personagens;
  4. Conflito
  5. Epílogo: na dramaturgia Clássica era obrigatório a existência dessa categoria. No epílogo, dramaturgo não seguia uma lógica com as estruturas interna ou externa. Tratava-se de um "extra". Hoje, o epílogo já não é obrigatório.
  • Sentido Brechtiano:
No teatro dramático, o conteúdo da dramaturgia deveria causar uma identificação com o espectador. Ou seja, deveria gerar a catarse. Quando o ator com o seu personagem consegue com que o espectador se identifique com uma cena. Seja ela qual for. Podendo gerar risos, lágrimas, raiva, etc.
Brecht dizia que suas obras não cabiam na dramaturgia clássica pois ele queria causar reflexão e não identificação. Sendo assim, ele rompe com a dramaturgia clássica e cria a dramaturgia épica.
Ele dizia que forma e conteúdo (encenação e texto) deveriam andar juntos.
  • Dramaturgia como atividade:
  1. Sentido mais recente. Engloba texto e realização cênica (forma e conteúdo).
  • Para Barba:
Tudo é dramaturgia. Exemplos: sons, luzes e mudanças no espaço; episódios da história; espaços de tempo; objetos; relações, interações; tudo o que trabalha com a atenção de espectador.
O texto é dramaturgia. Mas se completa com o teatro. Ela precisa da cena. Sem a representação, ela não é completa (dramaturgia).
O texto não é o mais importante. Mas é importante secundariamente.
  • Dramaturgo/autor dramático:
  1. Dramaturgia de Hamburgo (1767): distinção entre o que escreve e o que prepara a realização cênica das peças.
Leituras recomendadas:
  1. A ideia do Teatro, Ortega y Gasset, José;
  2. Dramaturgia pessoal do ator, Lima, Wlad
  3. Moderna Dramaturgia Brasileira, Magaldi, Sábato
  4. Dicionário de Teatro, Patrice, Pavis

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Curso Técnico - Primeiro dia de aula

Hoje foi o primeiro dia de aula do curso técnico em ator na Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará. Na verdade, se não fosse pela reforma na escola que acabou não sendo entregue no prazo, hoje seria o começo da segunda semana da aula.
A semana começa com a aula Interpretação I ministrada pelos professores Marluce Oliveira e Paulo Santana, porém, infelizmente a professora faltou a aula de hoje. Mas graças ao professor Paulo Santana, o dia não ficou perdido.
Paulo Santana nos explicou um pouco sobre o objetivo da aula: mostrar aos alunos os elementos básicos da cenografia, iluminação, figurino, etc. E mencionou como essa aula será importante para que possamos estrear em nossa primeira prática de montagem (se der tudo certo) em novembro. Já até sabemos o nome do texto em que vamos trabalhar. O texto chama-se: "A Casa da Viúva Costa" de Antônio Tavernard.
O professor recomendou-nos hoje dois importantes livros sobre o teatro no estado do Pará:
  • "A história do teatro no Pará" de Vincente Sales
  • "O teatro que o povo cria" de Carlos Eugênio Marcondes de Souza
Voltando à prática de montagem, quanto o professor quanto a turma, ficaram muito empolgados com a prática de montagem já que a nossa, será justamente no ano em que nossa escola completará cinquenta anos e (se der tudo certo) teremos a participação especial da escola de samba Bole-Bole, ano que vem, no carnaval com a nossa turma na avenida!
Depois da notícia, partimos para uma pequena brincadeira proposta pelo professor, onde ele pedia a presença de dois voluntários. A cada casal ou dupla, o professor passava uma situação diferente. Hoje, as situações foram:
  • Biblioteca;
  • Quarto com duas janelas;
  • Quarto com duas janelas e alguém sendo espancado na rua;
  • Quarto com dua pessoas desconhecidas;
  • Uma cena de amor à primeira vista na praia;
  • Uma cena em que o ator/atriz fugia de um ladrão e tomava um tiro.
Com essas situações, o professor mostrou-nos como a ansiedade de querer acabar logo com a cena e querer entrar de uma vez com o personagem no palco, estrega com cena e com o espetáculo.
Lições:
  • Ao entrar em cena, o ator deve mostrar com o seu corpo (em todos os sentidos) o local em que se encontra;
  • A cenografia complementa o entendimento;
  • Ter calma para conseguir passar a mensagem do lugar;
  • Ansiedade atrapalha a ação;
  • O espectador precisa captar a mensagem do lugar;
  • Cada ator possui um tempo para conseguir transmitir a mensagem, portanto, é de fundamental importância, que cada ator respeite o tempo do outro;
  • Ouvir. SEMPRE importante.


domingo, 29 de maio de 2011

: :Simpósio na UFPA destaca a obra do escritor Osman Lins

O Núcleo Interdisciplinar Kairós – Pensamento da Arte e da Linguagem (NIK), vinculado à Faculdade de Letras (Fale) da Universidade Federal do Pará (UFPA), realiza, nesta segunda-feira, 30, o I Simpósio Arte e Pensamento: a poética de Osman Lins. O evento acontece no Auditório Setorial Básico, no Campus da UFPA, em Belém, no bairro Guamá, às 8h.

“O objetivo do simpósio é fomentar a discussão em torno de um dos maiores escritores da língua portuguesa, o pernambucano Osman Lins, falecido em 1978. A proposta é levar a obra ao conhecimento do público acadêmico e em geral. O cerne do debate será em torno da parte mais experimental da obra do autor, a qual põe em xeque as formas mais tradicionais de narrar. Este é o caso de obras como Nove, Novena e Avalovara”, afirma o professor da Fale e coordenador do NIK, Antônio Máximo Ferraz

terça-feira, 24 de maio de 2011

CENA na 5 apresenta pesquisas em (forma de) arte


Ter, 24 de Maio de 2011 15:29

Para estudantes que desenvolvem projetos de pesquisa na Escola de Teatro e Dança da UFPA (ETDUFPA), esta é uma oportunidade de transformar reflexões e artigos científicos em apresentações artísticas. O projeto de extensão CENA na 5, coordenado pelo professor Saulo Silveira, tem como um dos seus objetivos viabilizar um espaço para aplicação prática das pesquisas e trabalhos cênicos desenvolvidos dentro da Universidade.

Segundo o professor, a idéia para o projeto surgiu da necessidade dos alunos-pesquisadores conceberem exercícios cênicos junto aos grupos de pesquisa: “Geralmente os grupos e os projetos de pesquisa, como iniciação científica, especialização ou mestrado, dialogam idéias, refletem sobre textos, escrevem artigos, mas nem sempre transformam seus pensamentos científicos em cenas artísticas”, explica Saulo.

O professor aponta ainda outras metas do projeto: “o CENA na 5 também pretende instigar a produção artística independente por meio de um diálogo interartístico entre os discentes dos cursos de Dança, Teatro, Música, Cenografia e Figurino da UFPA e de outras instituições artísticas", contribuindo, também para a formação de um público para a arte da cena contemporânea.

Mensalmente, o projeto apresentará quatro trabalhos de no máximo 15 minutos, compondo uma única apresentação com uma hora de duração. A prioridade do projeto é garantir oportunidade para os novos pesquisadores, mas docentes também podem se inscrever. As inscrições ocorrem durante as duas primeiras semanas de cada mês e podem ser feitas na Secretaria acadêmica da ETDUFPA.

A apresentação de maio acontece dia 27, na ETDUFPA. O evento é aberto ao público e a entrada é franca.


Serviço

Projeto Cena na 5

Inscrições

Quando: Nas duas primeiras semanas de cada mês, de preferência das 8h às 13h.

Onde: Secretaria Acadêmica da ETDUFPA (Trav. D. Romualdo de Seixas, 820, esquina com a Jerônimo Pimentel)

Como: O interessado deve preencher cadastro com nome, telefone e inserir informações necessárias da Cena enviada, como release, tempo de duração e a origem do trabalho.

Apresentação de maio

Onde: Sala 5 da ETDUFPA (Trav. D. Romualdo de Seixas, 820, esquina com a Jerônimo Pimentel)

Quando: dia 27, às 18h.

Como: Entrada franca.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

[Evento] OTAKU SEYUU SHOW 2011

ATENÇÃO GALERA!!!!!!
Vcs queriam evento, então TOMA!!

OTAKU SEYUU SHOW 2011
DIA 28 DE MAIO SÁBADO A PARTIR DAS 14:00h
NO STUDIO PUB BELÉM (Pte Pernambuco 277 entre gentil e Arciprestes bem em frente á escola tiradentes 2)

Local Totalmente refrigerado, com conforto e claro a melhor culinária japonesa da cidade!!

Vendas de acessórios otaku, mangás e brincadeiras.
Exibições dos melhores Animes rolam o tempo todo em todas as telas
do studio pub

ATRAÇÕES:

Concurso de Cosplay (prepare já o seu)

No palco Rolam duas bandas mandando o que há de melhor
no Setlist de Animes songs e J-Rock em geral!

banda HOT WASABI
banda UTOPIA (Blue Blood)


E AINDA!! IMPERDÍVEL!!!

O OTAKU SEYUU SHOW 2011 conta ainda com a presença de
HERMES BAROLI (DUBLADOR DE SEIYA DOS CAVALEIROS DO ZODÍACO)
contando curiosidades sobre os personágens que receberam sua voz no brasil!

ENTÃO NÃO ESQUEÇA!!

DIA 28 DE MAIO SÁBADO NO STUDIO PUB
OTAKU SEYUU SHOW 2011

Entrada R$15,00
(ingressos antecipados á partir da semana que vem)
reúna a galera Otaku e venha que a diversão é garantida!!

Informações:

Sandro Galtran Produtor
81492039

[Evento] Semana Japão no Boulevard

Do dia 20 de maio ao dia 05 de junho:
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Com varias atrações e a presença do grande professor de desenho estilo mangá Fabio Shin que já possui 7 escolas em São Paulo.
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Para mais detalhes:
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http://tatsuanimes.blogspot.com/2011/05/first-look-semana-japao-no-boulevard.html
"OS CAMINHOS DO CORPO SAGRADO DO ATOR"
Espetáculo Demonstrativo

CIA de Teatro Madalenas
com Rodrigo Braga


Um relato cênico sobre a técnica de ator utilizada na criação do espetáculo Corpo Santo, expondo os caminhos que o corpo percorreu para se tornar em um signo estruturado em cena, abordando pela via do corpo a voz, a dança, a capoeira angola e a pesquisa realizada em casas de terreiro da Amazônia.

ENTRADA FRANCA

Domingo,
dia 22 de maio, às 10h00
Centro Cultural SESC Boulevard
Av: Castilho França

Candidatos ao Processo Seletivo 2012 da UFPA devem se inscrever no Enem

Os candidatos que desajarem concorrer a uma vaga em um dos cursos de graduação da Universidade Federal do Pará terão que fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011. As inscrições para o Exame se iniciam na próxima segunda-feira, 23, a partir das 10h, pelo site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), órgão responsável pela aplicação das provas.

Este é o segundo ano em que a UFPA vai adotar as notas do Enem para a avaliação dos candidatos ao Processo Seletivo 2012 (PS). As provas do Exame serão aplicadas nos dias 23 e 24 de outubro e vão corresponder à primeira etapa de seleção da Universidade. A segunda etapa do PS 2012 está prevista para a primeira quinzena de dezembro, com data ainda a ser definida em reunião do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consep/UFPA). “Os candidatos têm, necessariamente, que se inscrever no Enem para poder concorrer à vaga na UFPA. Por isso, recomendamos que fiquem atentos ao período de inscrição, reforça a diretora do Centro de Processos Seletivos (Ceps), Marilucia Oliveira.

As inscrições para o Enem encerram no dia 10 de junho e custam R$ 35 (trinta e cinco Reais). Haverá isenção de pagamento de taxa para os alunos que estudam em escolas da rede pública.

De acordo com o Inep, mais de 400 mil pessoas devem trabalhar no Enem 2011. O Exame será aplicado em 140 mil salas, em 1.599 municípios brasileiros. A logística contará com mais de seis mil escoltas.

O Instituto também informou que o controle nos locais de prova será reforçado este ano. Os candidatos terão que atender às seguintes regras no dia do exame: não usar relógios, desligar o celular e outros aparelhos eletrônicos e colocá-los em porta-objeto específico, que será entregue nos locais de prova. Os detalhes do Enem 2011 estão no Edital disponível napágina eletrônica do Inep,

Enem 2012 – Além do Enem 2011, o Inep também divulgou, esta semana, novidades quanto ao Exame de 2012, o qual terá duas edições. A primeira será em 28 e 29 de abril. A intenção é dar aos estudantes mais oportunidades para concorrer a vagas em instituições de educação superior, a Bolsas do Programa Universidade Para Todos (ProUni) e ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Texto: Ericka Pinto – Assessoria de Comunicação da UFPA

: :Top España concede bolsas a alunos e professores da UFPA

Estudantes de graduação e professores da Universidade Federal do Pará (UFPA) podem se inscrever, até o dia 9 de setembro de 2011, para participar do Programa de Mobilidade Internacional Top España, oferecido pelo Santander Universidades. Serão concedidas sete bolsas de estudo, das quais, seis contemplam alunos de graduação e uma, professor. OEdital já está disponível.

As inscrições deverão ser feitas pelo Portal Santander Universidades. Após preencher a ficha online, disponível no site, o aluno deverá imprimi-la e dirigir-se à Pró-Reitoria de Relações Internacionais (Prointer) da UFPA , trazer o original e a cópia do comprovante de matrícula, do histórico escolar, do RG e do CPF, Currículo Lattes documentado, Passaporte válido, Carta de Recomendação (de um professor ou coordenador do curso) e Carta de Intenções expressando os motivos pelos quais deseja participar do Programa. “No caso de professor, não é necessária a ficha de inscrição online, somente os documentos de identificação, passaporte, Currículo Llattes e Carta de Intenções”, explica a professora Leila Said Assef Mendes, assessora da Prointer.

Salamanca - As bolsas ofertadas incluem passagens aéreas de ida e volta, traslados, alimentação e hospedagem. O curso terá duração de três semanas na Universidade de Salamanca, um dos centros de ensino superior mais tradicionais da Europa e um dos mais antigos do mundo.

O Programa visa contribuir para a formação acadêmica, oportunizando aos participantes mais conhecimento do idioma e da cultura espanhola. Atualmente, 34 instituições de ensino superior em todo o Brasil estão conveniadas ao Santander Universidades, entre elas, a UFPA.

Participam do Programa as seguintes instituições: Anhanguera, Coc-Seb, ESPM, Fatecs, FMU, Grupo Laureate, Insper, Metodista, São Judas, UCB, UEPB, UERJ, UFAC, UFAM, UFMS, UFOP, UFOPA, UFPA, UFRA, UFRPE, UFRR, UFT, Unesp, Unicamp, Unifap, Unifesp, Uninove, Unip, Unir, Unisantos, Unisinos, Unit, Unitau e USP.

O Top España está na segunda edição com quase o dobro das bolsas de estudo oferecidas no ano passado em todo o Brasil. A estimativa é que, até dezembro deste ano, outros Programas de Mobilidade Internacional sejam lançados para a concessão de aproximadamente 1.120 bolsas oferecidas pelo Santander Universidades.

Para mais informações, consulte o Edital.

Serviço:

Para participar, o candidato deve procurar a Pró-Reitoria de Relações Internacionais (Prointer) da UFPA, em dois endereços: 3º andar do prédio da Reitoria da UFPA, no Campus Guamá, em Belém; ou na travessa 3 de Maio, 1573, entre as avenidas Magalhães Barata e Gentil Bittencourt , no bairro São Brás.

Horário de atendimento: De 2ª a 6ª feira, das 9h às 12h e das 14h às 15h.

Contatos: (91) 3201-7211/ 32018713/ 3249-4442. E-mail: prointer@ufpa.br

Texto: Ericka Pinto e Julize Garcia- Assessoria de Comunicação da UFPA

Estação reúne nova geração da MP Paraense

  • Lia Sophia (quartas) 04, 11, 18 e 25

  • Suzana Flag (quintas) 05, 12, 19, 26

  • Arthur Nogueira (sextas) 06, 13, 20, 27

  • Juliana Sinimbu (sábados) 07, 14, 21, 28.

Data: toda quarta-feira de maio na Estação das Docas
Horário: 16h - Entrada franca

Cine SESC Boulevard apresenta “O Círculo do Medo”, de J. Lee Thompson
Data: 18 e 25 de maio - Horário: 19h
Local: Centro Cultural SESC Boulevard, na Boulevard Castilho França, n°522/523
Informações: (91) 3224-5654/5305 (Centro Cultural SESC Boulevard) - Entrada franca

Nos dias 24 e 31, das 14h às 18h, a seção Audiovisual da Arthur Vianna recebe o Cine Otaku Norte. Entrada franca.

Estação reúne nova geração da MP Paraense

  • Lia Sophia (quartas) 04, 11, 18 e 25

  • Suzana Flag (quintas) 05, 12, 19, 26

  • Arthur Nogueira (sextas) 06, 13, 20, 27

  • Juliana Sinimbu (sábados) 07, 14, 21, 28.

Data: toda quarta-feira de maio na Estação das Docas
Horário: 16h - Entrada franca

Cine SESC Boulevard apresenta “O Círculo do Medo”, de J. Lee Thompson
Data: 18 e 25 de maio - Horário: 19h
Local: Centro Cultural SESC Boulevard, na Boulevard Castilho França, n°522/523
Informações: (91) 3224-5654/5305 (Centro Cultural SESC Boulevard) - Entrada franca

Nos dias 24 e 31, das 14h às 18h, a seção Audiovisual da Arthur Vianna recebe o Cine Otaku Norte. Entrada franca.

Paes Loureiro inaugura sua fase de prosa ficcional com uma narrativa sobre a alegoria dos espelhos que recobrem as paredes do Café Central


Na quinta-feira 26 de maio, às 19 horas, no Polo Joalheiro São José Liberto, acontecerá o lançamento do primeiro romance do poeta e professor João de Jesus Paes Loureiro: “Café Central – o tempo submerso nos espelhos”.

O Café Central é um espaço simbólico deflagrador de alegorias na realidade narrativa. Sendo lugar de poetas, escritores, pintores, teatrólogos, professores, estudantes, jornalistas, boêmios e visitantes, tornou-se um espaço de livre circulação das ideias antes e depois da deflagração da ditadura militar, a partir do que sua resistência foi sendo enfraquecida.

A obra consiste em uma narrativa da impossibilidade do homem, do ser, ficar fora do tempo e suas circunstâncias. Mesmo que tente se refugiar em alguma forma de exílio, ou no mito, ou no passado, o presente produz suas armadilhas e as circunstâncias suas situações de realidade. Nem sempre se pode fugir aos efeitos do real com que o destino tenta contrapor-se ao imaginário.

Não é, portanto, a história do Café Central, mas a alegoria dos espelhos que recobriam as paredes com seu imaginário cristalizado que justifica o subtítulo: “O tempo submerso nos espelhos”. É um ponto de partida e chegada, pois o romance apresenta vários outros espaços dramáticos ficcionalizados além do Café Central: a Pensão da Naty na zona da prostituição, a região das Ilhas em Abaetetuba, a prisão do Cenimar da Marinha no Rio de Janeiro, e, finalmente, o retorno ao Café Central.

“É a concretização de um sonho antigo. E este não será único. É minha fase de prosa ficcional que a poesia espia debruçada em minha alma” afirma Paes Loureiro ao traduzir o significado deste romance para sua carreira.


Sobre o autor

João de Jesus Paes Loureiro é poeta, prosador e ensaísta. Professor de Estética e Arte, doutorou-se em Sociologia da Cultura na Sorbonne, em Paris, com a tese Cultura amazônica: uma poética do imaginário. Sua obra poética tem sua universalidade construída a partir de signos do mundo amazônico – cultura, história, imaginário – propiciando uma cosmovisão e particular leitura do mundo contemporâneo. Dialogando com as principais fontes e correntes literárias da atualidade, Paes Loureiro realiza uma obra original, quase uma suma poética de compreensão sensível do mundo por meio das fontes amazônicas, em que o mito se revela como metáfora do real.

Sua obra Altar em chamas, publicada pela Civilização Brasileira, obteve, em 1984, o prêmio nacional de poesia da APCA. Com o livro de poemas Romance das três flautas, edição bilíngue português/alemão, da Roswitha Kempf Editora, em 1987, foi um dos finalistas do Prêmio Jabuti deste ano. Tem obras traduzidas na França, Alemanha, Itália, Japão e publicação, também, em Portugal. Suas obras mais recentes são: Pássaros da terra (teatro), 1999; Obras reunidas (4 volumes), 2000; Do coração e suas amarras (2001); Fragmento/Movimento, 2003 e Água da Fonte, 2006, todos pela Escrituras Editora; e Au-delà du méandre de ce fleuve, 2002, Acte-Sud, França.

A parte ensaística da obra de Paes Loureiro está constituída pela preferência relativa aos temas e reflexões de caráter transversal, seja no âmbito da cultura, mas, também, da estética, semiótica, do imaginário, da poética. Seu ponto de partida, de um modo geral, é a realidade cultural da Amazônia. Porém, assim como sua poesia, o local é o ponto vélico da convergência de reflexões que impulsionam as velas de sua reflexão no rumo do universal. Sua leitura da Amazônia é considerada original e significativa para a compreensão desse mundo e do mundo em que vivemos. “Café Central – o tempo submerso nos espelhos” é seu primeiro romance.

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Lançamento do livro “Café Central – O tempo submerso nos espelhos”

Data: 26 de maio, quinta-feira.
Horário:
19h
Local: Polo Joalheiro São José Liberto.
Endereço: Praça Amazonas S/N.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

DCE realiza seminários para apresentação de propostas culturais e de gestão


Qui, 19 de Maio de 2011 13:45

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Pará (UFPA) realiza, nos próximos dias, dois seminários no Campus Universitário de Belém. O primeiro deles é o Seminário de Cultura, o qual será realizado nos dias 19 e 20, no Auditório do Ateliê de Artes. Em seguida, no dia 21, acontece o Seminário de Gestão no espaço recreativo do Vadião.

O Seminário de Cultura, que abre o ciclo de debates, tem por objetivo promover discussões referentes à produção artístico-cultural da UFPA. “Procuraremos debater a pauta cultural da Universidade. Neste sentido, a intenção é propor a expansão dessa agenda, contemplando, na medida do possível, as várias formas de manifestação artística, como a música, a literatura, as artes plásticas, o cinema, o teatro e a dança”, diz o diretor de Cultura do DCE, Jorge Martins.

Público-Alvo – A coordenação do DCE espera, para o Seminário dos dias 19 e 20, a participação de representantes dos Centros Acadêmicos (CA) e de coletivos de cultura da UFPA, da capital e do interior. Na abertura, o público terá a presença do professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade, Ernani Chaves. Além disso, Jorge Martins ressalta que qualquer discente ou servidor do Campus poderá se fazer presente – já que o evento é aberto a todos e emitirá certificado com carga horária de extensão –, inclusive fazendo intervenção, apontando problemas e apresentando pospostas, no que tange à agenda artística da UFPA.

Ainda dentro da programação, na tarde do dia 20, haverá um espaço especial de discussão sobre o Vadião, localizado no Campus Básico da Universidade, onde são realizados os tradicionais forrós, todas as quintas e sextas-feiras. Nesta reunião, de acordo com Jorge Martins, será debatido, entre outras questões, a segurança das festas. Por isso estará presente o diretor de Segurança da UFPA, Paulo Sette Câmara, para quem serão apontadas demandas e propostas para a melhoria da segurança no espaço, em dias de forró.

Seminário de Gestão – Após a discussão da pauta cultural, será realizado o Seminário de Gestão. Neste espaço, o DCE pretende promover um amplo debate com os presentes (o mesmo público-alvo do Seminário de Cultura, excetuando o professor Ernani Chaves), a fim de serem apresentadas propostas de melhorias dos serviços oferecidos na Universidade aos estudantes.

De acordo com o estudante da Faculdade de Línguas Estrangeiras Modernas (FALEM) e coordenador geral do DCE, Rafael Saldanha, essas propostas estão diretamente relacionadas ao cotidiano dos universitários, tanto os do Campus de Belém, como os do interior, o que influencia no desempenho acadêmico deles. “No Seminário de Gestão, vamos traçar planos e metas para atender às demandas dos universitários. Entre elas, a luta histórica dos discentes pela expansão da moradia estudantil. Outra solicitação comum a ser bastante discutida é a quantidade de Restaurantes Universitários, os quais, inclusive, existem apenas na capital, deixando os alunos dos campi da UFPA sem esse serviço”, afirma Rafael Saldanha.

Outra reivindicação antiga dos estudantes a ser destacada no Seminário, segundo o coordenador geral do DCE, é a necessidade da construção de creches universitárias sentida pelas discentes que são mães. Muitas dessas alunas, de acordo com Rafael Saldanha, não têm com quem deixar os seus filhos e precisam, automaticamente, trazê-los para a Universidade; porém, conforme ressalta o estudante da FALEM, essas mães sentem muita dificuldade para assistir às aulas e, concomitantemente, cuidar dos filhos.

Todas as discussões e os debates realizados tanto no Seminário de Cultura, como no Seminário de Gestão, bem como as propostas apresentadas neles “serão sistematizados pelo DCE e levados ao Conselho de Entidades de Base, instância de deliberação dos Centros Acadêmicos, para aprovação. O produto final dos seminários terá publicação especial para ser apresentada à comunidade e servirá de base para a atuação do DCE em 2011”, finaliza Rafael Saldanha.

Texto: Paulo Henrique Gadelha – Assessoria de Comunicação da UFPA

Fonte: Portal UFPA

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Seminário aborda dramaturgia amazônida




A dramaturgia surgiu na Grécia antiga como a arte de produzir textos para atuação em cena. Vários textos da antiguidade, originalmente dramatúrgicos, tornaram-se clássicos da literatura ocidental e até referências para a psicologia. É o caso de Édipo rei, tragédia escrita por Sófocles em 427 a.C e que foi largamente estudada pela psicanálise. Com o tempo, o texto dramatúrgico deixou de ser exclusivo do teatro e se tornou presente no cinema, no rádio, na televisão e em todas as artes cênicas.

Atualmente, o estudo das dramaturgias também se configura como um importante campo de pesquisa nas Artes Cênicas, tanto no estudo da sua

Stergmann começou a escrever com apenas história, como nas suas dinâmicas contemporâneas. Na região amazônica, em especial, existe uma vasta produção de material dramatúrgico ainda pouco estudado.

É no sentido de movimentar a pesquisa na área que o projeto Memórias da Dramaturgia Amazônida: Construção de acervo damatúrgico, coordenado pela professora doutora Bene Martins, realiza o II Seminário de Dramaturgia Amazônica. “O evento tem o objetivo de promover encontro de dramaturgos amazônidas, de divulgar suas produções e também de oportunizar aos estudantes e profissionais das artes cênicas momentos de trocas de experiências sobre o escrever ou adaptar textos literários para a cena.”, informa a professora.

Homenagem

No I Seminário, que aconteceu em maio de 2010, o dramaturgo paraense Nazareno Tourinho foi o convidado especial do evento. Nessa edição, a homenagem é para Ramon Stergmann, que já teve mais de 18 trabalhos premiados, entre eles, a conhecida obra Ver de Ver-o-Pêso.

13 anos, trabalhando inicialmente com poemas e contos. Durante a adolescência, teve contato com as artes cênicas por meio do Teatro Operário do Sesi, na época dirigido por Cláudio Barradas. Ao longo da sua vida, Ramon, além de dramaturgo, já atuou como poeta, artista plástico, acadêmico entre outras atividades artísticas e jornalísticas.

O evento, que acontece de 16 a 18 de maio, ainda conta com a presença de palestrantes do Amazonas e de São Paulo. As inscrições para o seminário acontecem na Secretaria Acadêmica da Escola de Teatro e Dança da UFPA, no período de 12 de abril a 10 de maio.

Essa edição do Seminário recebeu o apoio da Pró-reitoria de Extensão da UFPA (PROEX), do Teatro Universitário Cláudio Barradas, da Escola de Teatro e Dança, do Programa de Apoio a Eventos no País (PAEP-CAPES), do Instituto de Ciências da Arte (ICA) e da Fox Vídeo, além da equipe organizadora do Seminário.

Serviço

II Seminário de Dramaturgia Amazônica

Período: 16 a 18 de maio de 2011