sábado, 27 de agosto de 2011

Graduação - Cenografia

Cenografia não pode ser confundida com decoração. Cenografia é um elemento de espetáculo (teatral, cinematográfico, etc) e decoração é sinônimo de arquitetura de interiores. A cenografia é efêmera e a arquitetura de interiores tem uma durabilidade maior.

A cenografia, o figurino, a luz e, de certa forma, o ator, são elementos visuais do espetáculo. A cenografia pode ser considerada uma composição em um espaço tridimensional - o lugar teatral. Utilizando-se de elementos básicos. Sendo uma composição, tem peso, tensões, equilíbrio ou desequilíbrio, movimento e contrastes.

Cenografia é ilusão, é imitação da realidade, é faz-de-conta, calcada numa sadia improvisação, na busca da materiais inusitados e num processo em que o lúdico e o artesanal têm grande peso.

Cenografia é uma arte, técnica e ciência de projetar e executar a instalação de cenários para espetáculos. Alguns autores confundem com um segmento da arquitetura. Entretanto, a arquitetura cênica ou arquitetura cenográfica ocupa-se mais especificamente da geração dos cenários arquitetônicos internos ou externos.

O preço do trabalho de um cenógrafo é incerto. Pois depende do resultado do seu trabalho para definir quanto deverá receber.

Cada espetáculo - teatro, cinema, ópera, balé, etc - é diferente, tem proposta e objetivos diferentes, possui uma linguagem específica.

A verdadeira cenografia é determinada pela presença do ator e de seu traje; a personagem que se movimenta na áreas que lhe são atribuídas constantemente.

Cenógrafo:

Pode atuar em montagens teatrais, montagem de exposições, oficina, arquitetura teatral. A formação do cenógrafo é variada. Ele pode vir das artes plásticas, da arquitetura ou pode até mesmo ser ator.

Iluminação:

A função iluminante intensifica os sinais pré-existentes nas, coisas, nos corpos, nas figuras. Estes quatro papeis da iluminação cênica - visibilidade, dimensão, seletividade e atmosfera, interferem nas condições de percepção dos elementos ou distanciá-los do espectador


A função seletiva da luz conduz o olhar do espectador somente para aquilo que deve ser visto, mergulhando o restante no escuro.

Os figurinistas, cenógrafos, maquiadores e iluminadores devem trabalhar juntos, pois eles podem melhorar ou piorar determinada cena.

  • Em cenografia nada pode ser gratuito;
  • Em cenografia nunca se contente com a primeira ideia;
  • Seja simples, porém, não simplista;
  • Procure a síntese;
  • O piso do palco também é cenografia.
Idade antiga:

O movimento dos atores trágicos, eram necessariamente lentos e seus gestos amplos. Devido a dimensão dos teatros, os atores eram escolhidos pela potência de sua vozes. Os bons atores eram tão procurados que logo começaram exigir salários e, quando o talento dramatúrgico se tornara escasso, a interpretação assumiu importância maior que o próprio drama.

A construção do teatro grego, totalmente aberto ao ar livre, assim como dos templos religiosos e estádios esportivos, aproveitava a encosta de colinas para que se garantisse o efeito acústico.

Alguns teatros cabiam cinco mil e quinhentas pessoas (delos) e outros, quatorze mil (epidauros).

No teatro grego empregavam-se vários maquinismos, encarregados de criar os "efeitos especiais".

Teatro Romano:

Apesar de ter sido totalmente baseado nos moldes gregos, o teatro romano criou sua próprias invocações, com a pantomima, em que apenas um ator representava todos os papeis, com a utilização de máscara para cada personagem interpretado, sendo o ator acompanhado por músicos e por coro.

Os romanos não encravavam os teatros na montanha como faziam os gregos. Formaram o teatro de Arena.

Os romanos inventaram o pande de boca.

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